Pedido do benefício será feito pela internet. Hoje, o pagamento da
primeira parcela leva de 30 a 45 dias.Diminuir o tempo entre a
concessão do seguro desemprego e o saque da primeira parcela do
benefício, que hoje varia de 30 a 45 dias, para dez dias, em média.
Pelo menos essa é a promessa do programa SDWEB Empregador, do
Ministério do Trabalho e Emprego. O piloto, que já está no ar em
Brasília desde terça-feira, vai durar entre 60 e 90 dias. Depois, será
estendido para o resto do país. Com o sistema, as empresas poderão
realizar todos os trâmites para dar entrada no seguro pela internet.
Com isso, o empregador poderá passar as informações necessárias para
liberação do benefício ao ministério, no mesmo dia em que a dispensa
for efetivada. Isso vai agilizar a liberação do benefício ao
trabalhador, promete o ministério. Para utilizar o SDWEB Empregador, as
empresas terão que se cadastrar e aderir ao programa. Por meio de um
sistema de certificação digital, para garantir a segurança das
informações, o empregador vai poder enviar o Requerimento de Seguro
Desemprego (RSD) pela internet. Com isso, não será mais necessário usar
os formulários RSD das papelarias. Identificaremos as adequações
necessárias para apresentar um sistema eficiente. Já estamos convidando
as empresas a se cadastrarem, explicou o ministro do Trabalho, Carlos
Luppi. Em janeiro, o secretário de políticas públicas do ministério,
Ezequiel Nascimento, já havia anunciado a mudança, que fazia parte dos
planos da secretaria para 2009. A implantação beneficiará 6,9 milhões
de trabalhadores, afirmou na época. Para ter direito ao benefício
hoje, o trabalhador dispensado sem justa causa deve dar entrada no
seguro desempregado em postos de encaminhamento de emprego como
CATs,PATs ou nos Poupatempos. Após este processo, ele leva até 30 dias,
em média, para sacar a primeira parcela na Caixa Econômica Federal, ou
nas lotéricas. As Superintendências Regionais do Trabalho (antigas
DRTs) também estão autorizadas a dar entrada no seguro. Porém, neste
momento, as unidades em São Paulo reduziram o atendimento por falta de
funcionários. No momento, as Superintendências só dão entrada em
processos de recursos ou ações judiciais ligadas ao benefício. A
expectativa é que a situação volte ao normal até o fim de julho.
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